Infame turba de nocturnas aves * # 1
No clássico rescaldo do propalado jogo de resultado até então tradicional, o que mais me terrificou foi a compleição premonitória do crew dos aborígenes atacados de tão fatídico desfecho. Inequivocamente a instituição lenços brancos (1) saiu novamente fortalecida, tanto no número de agitadores propriamente conscientes da forte possibilidade de virem a ser filmados, como na inegabilidade do tamanho dos mesmos.
De tão incoformados, os fatícanos resvalaram ao ponto de reclamarem la tarjeta amarilla para o indivíduo que bisou, dada a impetuosidade com que se levantou (após Bruno Alves lhe ter recordado uma manobra inclusa no derradeiro episódio dos Jovens Heróis de Shaolin, isto certamente depois de terem conferenciado, e o amigo Nuno lhe ter revelado que nesse sábado à tarde tinha tido catequese) propiciar uma agressão inescapável.
Esse pressentimento, revestido de solicitação coerciva, é análogo à "pré-certeza" dada por parte do secretário de Estado dos Assuntos fiscais, Amaral Tomás, quanto ao cumprimento das ambiciosas metas para 2006. Seria ainda similar a se poder então efabular sobre a proveniência dos artefactos convertidos simbolicamente em lenços brancos, e sobre a hipotética distribuição de bandeiras, aquando da campanha das autárquicas, pelos membros das claques afectas ao fcp.
Porém, como lembrou um comentarista futbolero da Bola , "é muito provável que César Brito deixe de ser requisitado", como até agora acontecia nas vésperas das reedições do confronto que lhe permitiu inaugurar uma cambiante da categoria « Há 37 anos que um guarda-redes não sobe à área adversária e concretiza um tento de letra com o seu homólogo de posição, e, de seguida , marca inclusivé golo ».
(1) ..? Evidenciar a viseira caída, parecia-me melhor.
* Góngora
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