Thursday, February 23, 2006
Friday, February 17, 2006
Thursday, February 16, 2006
Chaperon
Com a imprevisibilidade da tendência com que o PSI-20 encerra, o recorrente galardoado com a play of the day, é comensal que por volta das oito menos um quarto está lá batido, à portita dos assuntos de delicadeza extrema que se anunciem como carentes de chaperon.
Ultrapassado o foyeur, onde presidiu a uma sessão de cumprimentos com os símbolos fundamentais das religiões envolvidas no escarcéu em apreço, de chofre, delegou ao seu porta-voz a urgente tareia de elucidar os incautos que a redoma cingiria, neste particular-amigável , as seguintes figuras : Cristo e a sua Mãe, a Virgem Maria, e o profeta Maomé. Entre bromas y veras, num desconcertante drible que faz da broa um puxavante e desentesa o miolo da rigidez que o afloramento destas matérias promove, o benemérito, exímio no ministério de angariação de louvores para a sua cascata, à guisa de napperon nas rodillas, lá embalou no trinchar. A poção, as usual, foi frugal, fazendo-se apenas notar no estardalhaço do seu já clássico escorropichar (que por esta ocasião tinha, segundo o portal do Alto Colégio de Comissários para Questões Susceptíveis de Ofenderem a Sensibilidade Religiosa e Por Conseguinte Resvalarem em uma Guerra de Religiões, a sobranceira temática de vivificar a memória colectiva), as líquidas ofensas perpetradas pelos ocidentais desde aqui à atrasado. A reacção ao travo a enxofre, salitre e carvão resultante da crueza da política confeccionada pela canhoneira, estampada lhe esteve durante grande parte da jantareta, mas sem que perceptível fosse qualquer esboço de carantonha. Visivelmente confortável com o acervo pessoal de freio e asseio dominical , e precisamente quando se desfolhava o tópico da chicha, que curiosamente acabara de desempoleirar o das "coisas que nos podiam aproximar ", irrompeu de um familiar conviva um estridente " isso ò professor, chegue-lhe, que senão a zurrapa trepa por aí fora, agora... a gulag aí dos parentes é que me quer parecer que é mais fogo de vista, ainda há aqui muito para anavalhar ". Este calembur, para não ter que o apelidar de trocadilho, caiu que nem um gorka! proferido por um Ieltsen qualquer. O nosso protagonista, acusou o toque , reouve os calcantes, que por seu turno já ultimavam os aquecimentos necessários para que o holeshot se pudesse tranquilamente assegurar, e voltou a fazer-se valer do saber-andar de Gilberto Madaíl, não sem antes, a lanço da sua toada conciliatória, ter entoado um “Respect! to my mate Dave and the Staines westside e um bem-haja, inclusivé para os não PALOPs”.Mas deve ter sido ironia.
Tuesday, February 14, 2006
A rift in the clouds ?
"Nesta história das caricaturas muita gente se esforçou por provar a sua tolerância, o seu horror à xenofobia e o seu seriíssimo sentido das responsabilidades. Com toda a incorrecção política, talvez seja bom ver onde nos levam as nossas virtudes. Primeiro, a tolerância- devemos tolerar o islão. Isto à superfície parece óbvio. Mas pede uma pergunta: também devemos tolerar a intolerância do islão? A "Europa" respondeu que sim, mesmo à custa de se negar a si mesma. No tratado constitucional (felizmente falhado) evitou a palavra "cristandade". Mais precisamente, rejeitou a sua natureza e a sua origem, em última análise a sua liberdade, para reconhecer ao islão um privilégio que a si própria não se reconhece. Como, de resto, na práctica permite que as comunidades muçulmanas vivam segundo a sua lei e não segundo a lei geral, até quando se trata de direitos do indivíduo e, muito principalmente, da mulher. A tolerância não acabou por se tornar na defesa da intolerância?"
Excerto de "Politicamente correcto", por Vasco Pulido Valente Público, 10-02-06
Friday, February 10, 2006
Palanfrório em desconchavo de sol # 1
- Por esta saison ando Constantinoplamente constipado.
- Andas.., andas é um cacofonista roufenho e Ché Ché Kitano à força toda.
- Andas.., andas é um cacofonista roufenho e Ché Ché Kitano à força toda.
Lápis Azul
Marjane Satrapi
- Diz não ser nem historiadora, nem política, e que apenas se limita a falar em seu nome... Mas já não pode regressar a casa, o que significa que já está na frente de resistência...
- Sim, mas aconteceu sem eu querer, nunca decidi que queria ser rebelde.
- Apenas livre ?
- Eu própria não entendo... Só fiz uma banda desenhada! Não escrevi o Mein Kampf versão iraniana, nem o livro de Kant, nem o manifesto de Marx. O que é que lhes causa tantos problemas ? Quando se deu o incidente durante a mostra*, a embaixada justificou-se dizendo que eu fazia pouco do véu islâmico nos meus livros. Ora, isto só quer dizer que eles não andam pelas ruas de Teerão e que não ouvem o que as raparigas - que são obrigadas a usar o véu- dizem. Mas de qualquer forma, estou convencida que o combate está totalmente perdido...
*" Durante uma mostra de cinema iraniana, aqui em Paris, em que devia apresentar o meu livro (Persépolis) antes de um filme, a embaixada iraniana ameaçou não deixar mostrar os filmes se eu participasse."
Excerto de entrevista de Inês de Medeiros a Marjane Satrapi, em Ler nº 63
Thursday, February 09, 2006
Wednesday, February 08, 2006
# Snorkelling intra-spots #
Ainda sobre o processo da " toupeira que encontrou pedra no caminho e está a decidir para que lado há-de continuar a escavação da galeria".
José Saramago, Memorial do Convento
José Saramago, Memorial do Convento
Sunday, February 05, 2006
Thursday, February 02, 2006
Fight-Divers
- What do you want to mean when you said " one thing is the Mourinho manager, other thing is the Mourinho man" ?
- Judite, let me guess : the next question is " how I deal with the fame ?".
- Judite, let me guess : the next question is " how I deal with the fame ?".