Thursday, February 16, 2006

Chaperon


Com a imprevisibilidade da tendência com que o PSI-20 encerra, o recorrente galardoado com a play of the day, é comensal que por volta das oito menos um quarto está lá batido, à portita dos assuntos de delicadeza extrema que se anunciem como carentes de chaperon.
Ultrapassado o foyeur, onde presidiu a uma sessão de cumprimentos com os símbolos fundamentais das religiões envolvidas no escarcéu em apreço, de chofre, delegou ao seu porta-voz a urgente tareia de elucidar os incautos que a redoma cingiria, neste particular-amigável , as seguintes figuras : Cristo e a sua Mãe, a Virgem Maria, e o profeta Maomé. Entre bromas y veras, num desconcertante drible que faz da broa um puxavante e desentesa o miolo da rigidez que o afloramento destas matérias promove, o benemérito, exímio no ministério de angariação de louvores para a sua cascata, à guisa de napperon nas rodillas, lá embalou no trinchar. A poção, as usual, foi frugal, fazendo-se apenas notar no estardalhaço do seu já clássico escorropichar (que por esta ocasião tinha, segundo o portal do Alto Colégio de Comissários para Questões Susceptíveis de Ofenderem a Sensibilidade Religiosa e Por Conseguinte Resvalarem em uma Guerra de Religiões, a sobranceira temática de vivificar a memória colectiva), as líquidas ofensas perpetradas pelos ocidentais desde aqui à atrasado. A reacção ao travo a enxofre, salitre e carvão resultante da crueza da política confeccionada pela canhoneira, estampada lhe esteve durante grande parte da jantareta, mas sem que perceptível fosse qualquer esboço de carantonha. Visivelmente confortável com o acervo pessoal de freio e asseio dominical , e precisamente quando se desfolhava o tópico da chicha, que curiosamente acabara de desempoleirar o das "coisas que nos podiam aproximar ", irrompeu de um familiar conviva um estridente " isso ò professor, chegue-lhe, que senão a zurrapa trepa por aí fora, agora... a gulag aí dos parentes é que me quer parecer que é mais fogo de vista, ainda há aqui muito para anavalhar ". Este calembur, para não ter que o apelidar de trocadilho, caiu que nem um gorka! proferido por um Ieltsen qualquer. O nosso protagonista, acusou o toque , reouve os calcantes, que por seu turno já ultimavam os aquecimentos necessários para que o holeshot se pudesse tranquilamente assegurar, e voltou a fazer-se valer do saber-andar de Gilberto Madaíl, não sem antes, a lanço da sua toada conciliatória, ter entoado um “Respect! to my mate Dave and the Staines westside e um bem-haja, inclusivé para os não PALOPs”.Mas deve ter sido ironia.

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